Fernando Almeida apela para a imediata reposição da legalidade
A obra em causa veio no seguimento de uma doação de terreno por parte do Sr. Mário Borges com vista ao alargamento da via pública. Esse dito alargamento iria trazer benefícios à comunidade local e o Sr Borges, morador da Freguesia já com mais de 70 anos, de bom grado cedeu parte do seu terreno, no entanto, a Autarquia apropriou-se indevidamente de mais área do que era suposto. “Confiei nas pessoas e quando dei conta, já se tinham apoderado de mais do que o acordado”, reclama o Sr Borges. Ao que
parece, perante a doação, a Autarquia não se fez de rogada, avançou no terreno e derrubou abusivamente uma casa, propriedade do Sr Mário Borges. Perante este facto Fernando Almeida não vê outra saída senão a imediata reposição da legalidade.
O que o candidato à União de Freguesias Maximinos, Sé e Cividade não compreende é que, apesar de a autarquia já ter vindo a público reconhecer o erro, a verdade é que o assunto está longe de estar resolvido:
- “Não é admissível que após o actual executivo da junta ter admitido o erro, se demore mais de ano e meio a resolver este problema” realça Fernando Almeida.
Apesar de no licenciamento se prever a conclusão da obra ao fim de 180 dias, a verdade é que, volvido um ano e meio, a estrada continua em terra batida. Esta obra inacabada, que iria beneficiar toda a gente, acabou por esbarrar num problema, criando constrangimentos ao moradores por causa do pó que se acumula nas casas. “Há pó por toda a parte, não se pode abrir as janelas” refere um dos moradores da zona. A situação torna-se ainda mais caricata quando o Sr Borges descobre, após avaliação das finanças, que a Câmara Municipal lhe quer cobrar IMI sobre artigos que foram ilegalmente demolidos. Perante o insólito caso, Fernando Almeida apela para a imediata isenção de IMI e a reposição da legalidade.